legislativo local

Maria Rita Py Dutra assume lugar na Câmara de Vereadores

Gabriele Bordin

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Pedro Piegas (Diário)
Maria Rita Py Dutra chega ao Legislativo como autoridade em políticas públicas e direitos do cidadão

Hoje, a Câmara de Vereadores de Santa Maria passa a contar com uma nova integrante: educadora Maria Rita Py Dutra (PC do B), sétima candidata com mais votos no pleito de 2020, com 2.051 eleitores. Ela troca de lugar com o colega de partido, o médico Werner Rempel. A dinâmica observa a um mandato compartilhado acordado pelo PC do B. Maria Rita estará no Parlamento até o dia 31 deste mês e, depois, retorna por mais um mês no segundo semestre, que ainda será definido. Werner explica que a compreensão do partido é de um mandato do grupo, e não do indivíduo que ocupa a cadeira.


Para Werner, o acordo do partido é justo e garantirá maior eficiência ao mandato, expandindo pautas.

- Com vasta experiência, inclusive acadêmica, ela trará uma contribuição única e inegável à Casa do Povo e um ganho às discussões do Parlamento, com um diálogo qualificado e, sobretudo, com propriedade - avalia o vereador em exercício.

Para o médico em quinto mandato, a diferença entre ele e a educadora é a inclusão social com a qual ela traça longa trajetória.

AGENDA

Sétima candidata com mais votos logo na eleição do ano passado, e logo na estreia, Maria Rita gosta de ser chamada de educadora e política, mas também é pós-doutoranda em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), poeta, escritora, professora estadual aposentada e mestre em Ciências Sociais. Ela carrega experiências em projetos de políticas públicas e assistência social.

Já foi conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), diretora de Assistência Social da então Secretaria Municipal de Assistência Social de Santa Maria, coordenadora da Casa Abrigo de Meninos, presidente do Conselho Municipal de Assistência Social e atuou na fundação da instituição Pão dos Pobres.

O repetitivo (e entediante) discurso da esquerda

- Como sou nova no ramo, acredito que a dinâmica é boa. Eu conhecerei melhor os colegas e os deixarei me conhecerem. De perto, ficarei a par do funcionamento e contribuirei com a população santa-mariense, mas não é hora de grandes propostas - assegura a mais nova parlamentar.

Maria Rita conta que tem alguns "pequenos" projetos em vista, a serem ainda tratados com o partido. Especialista em questões étnico-raciais, ela garante que vai além. Saúde, educação e feminismo são algumas das prioridades:

- Quero passar aos meus colegas alguns conceitos fundamentais que precisamos difundir. O principal é a inclusão, não só de negros, mas também da comunidade LGBTQI, surda e cega. Começando a inclusão pela casa, nos gabinetes.

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Maria Rita deixa claro que a atuação na Câmara neste ano será de experiência e aprendizado mútuos:

- Entendo que estamos ali dando voz à comunidade santa-mariense dos diferentes segmentos. Além de sermos fiscalizadores do uso dos recursos da prefeitura. Mas acredito que, no exercício dos vereadores, ainda é preciso haver diálogo com outros órgãos fiscalizatórios, que muitas vezes têm suas funções confundidas, como os comitês e conselhos.

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